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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Dobradura de Coração

Poema com Verbos

Folclore

Paródia: Folclore (Música: Asa Branca - Luiz Gonzaga)

Você sabe o que é o folclore ?

Vou lhe dar a explicação...
É tudo aquilo que vem do povo
E nasce livre do coração.

Tem a lenda da mãe d'água
Tem a história do saci
Do curupira, vitória-régia
Do caipora e jurupari.

Tem cantigas de criança
Tem modinha, tem lundu
Tem muito frevo, baião e samba
Cateretê e maracatu

Os ditados populares
Mostram o que o povo sente
Quem não tem cão, caça com gato
Olho por olho, dente por dente

Minha terra tem de tudo...
Tem angu, tem mungunzá
Tem carne seca, tem rapadura

Tem caruru e tem vatapá.



Dobraduras









Texto sobre os professores

Este texto pode ser trabalhado na semana de outubro em que se comemora o dia dos professores.


Corujita, A Professora (Jorge Linhaça)

Lá no bosque encantado
vive Dona Corujita.
Com seu jeito animado
todo aluno ela conquista

Lá no galho da amoreira
ela fez a sua escola
Corujita é bem faceira
prá ensinar não se enrola

Passa todo dia procurando
jeitos novos de ensinar
Quando pode vai brincando
na escola ao luar

A garotada agradece
por tanta dedicação:
fazem sempre uma prece,
lembram dela na oração

Ensinar não é brinquedo,
haja jogo de cintura!
Tem no meio mil segredos:
é preciso ter candura.

Corujita, minha amiga,
é o exemplo que escolhi,
Deus, à todo mestre bendiga,
seja o professor mais feliz!

Quero aqui agradecer
essa classe especial
que de ensinar e aprender
fizeram o seu ideal.

Às amigas professoras
mando pois o meu carinho.
Mulheres batalhadoras
que abrem nossos caminhos

Ao amigo professor
vai também o meu recado
pois são homens de valor
e tão pouco são lembrados.

Aos alunos, amiguinhos,
nunca parem de estudar
sempre tenham mui carinho
por quem vem lhes ensinar

E agora já me vou,
Corujita está chamando,
pois o sinal já tocou
e na classe vou entrando.

*****

APRENDENDO COM A CORUJITA

Palavrinhas e expressões:

O que quer dizer " faceira " ?
O que significa " prece" ?
O que significa " ter jogo de cintura"?
O que quer dizer "candura"?
O que quer dizer "ideal"?
O que significa " abrir caminhos"?

Entendendo o texto:

Onde mora Dona Corujita?
Onde fica a sua escola ?
O que Dona Corujita está sempre procurando?
Como os alunos agradecem?
Ensinar é uma coisa fácil ? Por que ?
Para que o autor usou corujita como exemplo?
Por que devemos sempre estudar ?

Escreva uma cartinha para sua professora dizendo o que você acha das aulas.


Brincando de contar:

Quantos vesinhos( linhas ) tem esta historinha?
Quantas estrofes ( conjunto de versinhos) ?
Quantas vezes o nome de Corujita aparece no texto?

Brincando de ser poeta:

complete a quadrinha abaixo:


Minha professora é
_______________
_______________
_______________

FONTE: Grupo - "A arte de ser pedagoga"

Bilhete (Contos Maravilhosos)



O LOBO, CANSADO DE SOPRAR, RESOLVEU ARMAR UMA CILADA DIFERENTE PARA OS TRÊS PORQUINHOS. MANDOU UM BILHETE PARA ELES, QUE DIZIA:

QUERIDOS PORQUINHOS,
ESTOU CANSADO DE TANTA BRIGA, POR ISSO PENSEI EM FAZER UM BANQUETE EM SINAL DE AMIZADE. SERÁ HOJE, À NOITE, EM MINHA CASA.
ESPERO ANSIOOS POR VOCÊS.
UM ABRAÇO CALOROSO DE SEU AMIGO.
ASS. LOBO.



OS PORQUINHOS DESCONFIADOS, RESOLVERAM NÃO IR, POIS SENTIRAM QUE HAVIA ALGO DE MUITO ESTRANHO.
COMO SÃO EDUCADOS, PENSARAM EM RESPONDER O BILHETE. AJUDE-OS A ESCREVER EXPLICANDO O MOTIVO DA AUSÊNCIA.

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FONTE: http://profgege.blogspot.com

Consciência negra



Meninos de todas as cores...

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.
Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.
O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.
O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.
O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.
Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.

LIVRO: Meninos de todas as cores, Luísa Ducla Soares
Aventura das Letras - Porto Editora, 2003

terça-feira, 13 de julho de 2010

SUBSTANTIVOS - 5ª série / 6º ano










Fonte:
http://criatividadepedagogica.blogspot.com/

ADVÉRBIOS - 6ª série / 7º ano






Fonte:
http: criatividadepedagogica.blogspot.com/

Educa quem for capaz de fundir ontens, hojes e amanhãs...




Eu educo hoje com os valores que recebi ontem
As pessoas que serão o amanhã.
Os valores de ontem, os conheço.
Os de hoje, percebo alguns.
Os de amanhã, não sei.
Se só uso os de ontem, não educo, condiciono.
Se só uso os de hoje, não educo, complico.
Se só uso os de amanhã, não educo,
faço experiências às custas das pessoas.
Se uso os três, sofro, mas educo.

Por isso, educar é perder sempre, sem perder-se.
Educa, quem for capaz de fundir ontens, hojes e
Amanhãs, transformando-os num presente, onde o
Amor e o livre arbítrio sejam as bases.
Educa quem educará, porque é capaz de dotar os
seres dos vários elementos de interpretação, dos
vários “PRESENTES’, que lhes surgirão repletos de
‘PASSADOS’ em seus “Futuros”.


Arthur da Távola


Fonte:
http://escrevendoofuturo.blogspot.com/

segunda-feira, 5 de julho de 2010

LEM - ESPANHOL

Regresa a mi - Il Divo
Essa música é ótima para trabalhar os tempos verbais, pode-se enfatizar o uso do imperativo na música, mas também todos os outros verbos para serem classificados segundo o tempo verbal. Uma boa oportunidade para rever vários tempos. Após preencherem as lacunas com o imperativo afirmativo e negativo, colocando o pronome "me" na posição correta quando necessário, há uma lista com os verbos que aparecem na música para serem classificados. Como atividade adicional o professor pode pedir aos alunos que expliquem quando se usa cada tempo ou que façam frases usando o verbo no tempo em que está na canção ou em outro tempo qualquer.



FONTE:
http://espanholiniciantes.blogspot.com/

LEM - ESPANHOL







FONTE:
http://espanholiniciantes.blogspot.com/

LEM - INGLÊS

Esta é uma atividade criada para a letra da música "Lucky", mas que pode na verdade ser usada em qualquer outra letra de música (de preferência aquelas que os alunos não sabem de cor).

Ao final de cada verso, misture a palavra que de fato faz parte da letra com outras duas, que podem ser gramatica ou semanticamente inadequadas. O trabalho do aluno é escolher, entre as três opções, aquela que melhor completa o sentido do verso. Depois, toque a música para que todos possam verificar se fizeram a escolha correta.


- Choose the best word to complete each verse, then listen to the song and check.

LUCKY (JASON MRAZ)


Do you hear (me - my - mine),

I'm talking to (your - you - yours)

Across the water, across the deep blue (ocean - land - fields)

Under the open sky, oh my,

baby I'm ( tried - trying - try)

Boy I hear you in my (dreams - books - arms)

I feel your whisper across the (universe - pillow- sea)

I keep you with me in my (pocket - heart - hand)

You make it easier when life gets (hard - good - special)

Chorus:

I'm lucky I'm in love with my best (colleague - wife - friend)

Lucky to have been where I have (been - be- being)

Lucky to be coming home (yet - again - before)

Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh



They don't know how long it ( takes - makes - wakes)

Waiting for a love like ( these - those - this)

Every time we say (goodbye - hello - hi)

I wish we had one more (book - kiss - tooth)

I'll wait for you I promise you, I (do - would - will)



I'm lucky I'm in love with my best friend… (repeat chorus)

And so I'm sailing through the (air - sea - sky)

To an island where we'll (die - stay - meet)

You'll hear the music fill the (air - water -world)

I'll put a flower in your (garden - hair - wallet)

Though the breezes, through (trees - threes - twins)

Move so pretty you're all I (see - look - say)

As the world keeps spinning (round - long - ago)

You hold me right here right (now - how - ago)

(Repeat chorus)



FONTES:
- www.linguaestrangeira.pro.br
- www.youtube.com.br

domingo, 4 de julho de 2010

Fábulas

OBJETIVO:
• Ouvir, recontar, ler, compreender e apreciar fábulas.

Atividades para identificação dos conhecimentos prévios
1ª Atividade: Viagem pelo mundo das fábulas
Número de aulas: 1 aula
Expectativas de Ensino e aprendizagem
• Recuperar conhecimentos sobre o gênero em estudo.
• Antecipar o conteúdo das leituras com base em indícios como título do texto,
ilustrações, mensagens etc.
• Ouvir e recontar fábulas, observando os elementos que contribuem para estabelecer
a comunicação entre o contador e os ouvintes.

Professor(a), esta atividade tem como propósito verificar os conhecimentos que os
estudantes já possuem sobre fábula, gênero a ser estudado ao longo desta sequência.
Caso você já tenha lido este gênero para os alunos em atividades habituais, é possível que eles o reconheçam; em outra hipótese é uma oportunidade que eles terão de familiarizar-se com essa outra forma de narrativa.
Inicie esta atividade apresentando aos estudantes gravuras ou desenhos que retratem
algumas fábulas como: A Cigarra e a Formiga, A Raposa e as Uvas, O lobo e o Cordeiro.
Peça-lhes que recontem as histórias para a classe. Você pode ajudá-los com algumas
perguntas, como: Esses animais lembram alguma história já lida por vocês? Qual?
Que comportamento tem cada um desses animais nas referidas histórias? Essas histórias têm uma mensagem no final? Vocês seriam capazes de se lembrar de alguma mensagem?
Chame a atenção dos estudantes para o fato de que estas histórias, muitas vezes,
são carregadas de aspectos fantasiosos, exagerados e que, às vezes, uma mesma fábula
pode ter diferentes versões.
Estimule-os a recontar outras fábulas que já tenham lido ou ouvido em situações anteriores.
É importante que também você, professor(a), conte uma fábula para a classe.
Ao final, peça aos estudantes que pesquisem junto aos pais, familiares e vizinhos
outras histórias semelhantes a essas, para apresentarem aos colegas, na próxima aula.
Peça-lhes, ainda, que assistam a desenhos animados de televisão, como Pica-pau, Tico e Teco para observarem o que eles têm em comum com as histórias em estudo.

2ª Atividade: O fantástico mundo das fábulas
Expectativas de Ensino e aprendizagem
• Ouvir os recontos de fábulas, observando os elementos que contribuem para
estabelecer a comunicação contador/ouvinte: a voz, o olhar, a expressão facial, os
gestos e a postura corporal.
• Desenvolver o gosto pela leitura e/ou escuta de fábulas.
Número de aulas: 2 aulas

Convide os alunos a visitarem o cantinho de leitura e escolherem alguns textos
para uma leitura silenciosa. Destine um tempo para essas leituras.
A escuta, o registro e a leitura dessas histórias, além de possibilitar a aproximação
dos estudantes com algumas características do texto narrativo, propiciam-lhes a percepção das peculiaridades desse gênero. É fundamental que você, professor(a), também desenvolva esta atividade de leitura, junto com os alunos.
Em seguida, peça-lhes que contem para os colegas tanto as histórias lidas na
sala de aula, como aquelas que trouxeram de casa. Nesse momento, quem teve
oportunidade de assistir aos desenhos animados poderá comentá-los, estabelecendo
a sua relação com o gênero em estudo. Pensando na possibilidade de os alunos não terem assistido aos desenhos, este é um bom momento para apresentá-los à classe.

Professor(a), nesse momento é importante que você observe a oralidade, a leitura e
os conhecimentos e habilidades que os estudantes já possuem sobre o gênero, e identifique as lacunas e difi culdades da turma para desenvolver, com eficácia, as atividades de ampliação dos conhecimentos.

Atividades para ampliação dos conhecimentos
3ª Atividade: Ler para Aprender
Número de aulas: 2 aulas
Expectativas de Ensino e aprendizagem
• Refletir sobre as informações explícitas para compreensão de fábulas.
• Reconhecer os elementos discursivos e estrutura da fábula.
• Ler com fluência e autonomia, construindo significados, inferindo informações
implícitas.

Este é o momento de os estudantes aprenderem mais com o texto. Para isso, você deve
retomar os textos lidos na aula anterior para iniciar um estudo sobre os elementos da narrativa.
Faça-o de uma forma leve, problematizando as questões e fazendo com que os estudantes
levantem hipóteses e as confirmem, recorrendo sempre aos textos. A ideia não é dar
uma aula teórica, mas conversar com a turma sobre alguns dos seus aspectos importantes, como o encadeamento dos fatos, as personagens e sua caracterização.

Explique aos estudantes que, geralmente, as narrativas estão estruturadas em início,
meio e fim. Embora esta seja a sequência clássica, não é necessário que uma história esteja estruturada nessa mesma sequência. É possível, por exemplo, iniciar uma narrativa pelo meio e depois, por algum recurso, voltar a narração para o início da trama.
Leve sempre em consideração as características específicas da fábula: histórias
com uma moral final, que se desenvolvem num tempo e num espaço, cujas personagens
são animais com comportamentos humanos. Comente que, às vezes, a fábula não traz explícita a moral (escrita no final), mas está presente de forma implícita, ao
longo do texto.
Provoque os alunos para que pensem, troquem ideias, tirem conclusões, busquem
informações. Seu papel é coordenar e esquentar a conversa.
Em seguida, divida a sala em grupos e distribua entre eles os textos lidos na aula
anterior, para que eles os analisem com base em um roteiro - previamente elaborado
por você – que apresente pontos que são comuns nas histórias como: personagens são
animais com comportamentos humanos; apresentam uma sequência cronológica dos fatos (início, meio e fim); têm cenário/ambiente; histórias que ensinam algo para o leitor (moral).
Proponha-lhes que façam uma análise comparativa entre as histórias lidas e ouvidas,
assinalando em uma ficha (conforme o modelo abaixo) os textos que apresentam as características de uma fábula. Sistematize no quadro-de-giz o que foi socializado
pelos grupos e peça-lhes que registrem tudo no caderno.

CARACTERÍSTICAS COMUNS
Texto
Histórias com animais
Representação de comportamentos humanos
Tempo
Espaço
Moral

Professor(a), neste momento, você poderá avaliar o avanço da sua turma com relação
à ampliação dos conhecimentos sobre os elementos e a estrutura da fábula.

4ª Atividade: Os dois lados de uma mesma fábula
Textos: A cigarra e a formiga de Esopo e A cigarra e a formiga - a formiga má – Monteiro Lobato

Número de aulas: 2 aulas
Expectativas de Ensino e aprendizagem
• Antecipar o conteúdo das leituras com base em indícios como título do texto, autor, ilustrações, mensagens etc.
• Analisar as diferentes versões de uma mesma fábula.
• Perceber a existência de preconceitos com relação à sexualidade, à mulher, ao negro, ao índio, ao pobre, à criança, ao velho, nas fábulas lidas e ouvidas.
• Expressar ideias e opiniões apoiadas em argumentos coerentes e coesos.

Apresente para a classe duas versões da fábula A cigarra e a formiga, uma de Esopo e
a outra de Monteiro Lobato. Peça aos estudantes que levantem hipóteses com base no
título, no nome do autor, no suporte textual onde foi publicado e nas imagens que o
acompanham, explorando, assim, as estratégias de antecipação e inferência.
Pergunte-lhes sobre o assunto, com base nos títulos e se conhecem os autores dos
textos. Se conhecerem, que tipo de história eles imaginam que será contada? Apresente
alguns dados biográfi cos sobre os autores, para que percebam que os textos foram
escritos em diferentes épocas. Pergunte a eles se essas novas informações modificam o que eles imaginaram como conteúdo da história.
Este procedimento ajudará os estudantes a antecipar o conteúdo do texto, o que contribuirá para que eles compreendam ou se preparem para a compreensão do que será lido.
Professor(a), estas são intervenções que você poderá fazer antes de qualquer leitura,
pois elas contribuem para que os estudantes desenvolvam a estratégia de antecipação
de leitura e ativem os seus conhecimentos nessa prática linguística.

ESOPO - Um escravo que viveu na Grécia entre 620 e 560 a.C. Conta-se que ele era aleijado, tinha difi culdade de falar, mas era muito inteligente e viajou muito com seus diversos donos, o que lhe trouxe muita sabedoria. Ficou conhecido por contar suas histórias, que falavam das fraquezas do homem, comparando-o aos animais.

MONTEIRO LOBATO - Um marco da literatura infantil brasileira. Além das suas famosíssimas obras com a turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo, recontou as fábulas de Esopo e de La Fontaine. Em seu livro Fábulas, a turma do Sítio do Pica-pau Amarelo ouve algumas dessas histórias. Nasceu em 1882 e faleceu em 1948.

Em seguida, leia os textos com a classe, discutindo algumas questões, como: o que
acharam das duas histórias? Qual a diferença entre a história contada por Esopo e a
contada por Monteiro Lobato? Com qual versão você mais se identifi ca? Criaria uma
nova versão? Qual? Durante a problematização, chame a atenção dos estudantes para a construção desse gênero: um texto que trata de temas comuns a todas as pessoas em todos os tempos, como a inveja, a luta pelo poder, a esperteza e que, implícita ou explicitamente, apresenta uma moral.
Explore também os elementos que compõem esse gênero: personagem, lugar, tempo, narrador. Os personagens são muitas vezes animais que atuam como figuras simbólicas e como representantes de seres humanos e trazem as características destas pessoas, como fortes, poderosas, fracas, preguiçosas etc. É importante ressaltar, também, que uma mesma fábula pode ter várias versões, como é o caso dos textos em estudo.
Após essa conversa, organize a classe em duplas ou em pequenos grupos e proponha-
lhes que voltem o olhar para o comportamento da cigarra e da formiga nas duas fábulas, analisando se as mensagens lhes trazem algum ensinamento; com qual versão se identifi cam ou se criariam um outro final para a fábula. É importante que eles percebam que os textos em estudo são histórias recontadas com a intenção de transmitir valores éticos, morais e de solidariedade. Essa indicação é importante,
pois auxilia o estudante a organizar o que leu e enriquecer sua leitura com aspectos
levantados pelos colegas.
Convide alguns estudantes para socializarem as reflexões feitas nos grupos. É importante que eles verbalizem e expressem ideias sobre suas hipóteses, opiniões individuais ou dos grupos apoiando-se na construção de argumentos para justificá-las,
explicando com clareza e coerência suas conclusões e as do grupo.
Professor(a), esta é uma atividade que permite avaliar a oralidade e a leitura da
turma, bem como o poder de argumentar e de estabelecer relações que os estudantes
possuem. Além disso, é uma ótima oportunidade para se trabalhar temas transversais,
como: preconceito, ética, solidariedade etc.

5ª Atividade: Qual é a moral?
Número de aulas: 2 aulas
Expectativas de Ensino e aprendizagem
• Reconhecer a estrutura do texto, identifi cando a “moral da fábula”
• Reconhecer o efeito do sentido produzido pelo uso de pontuação
• Ouvir e recontar a leitura de fábulas, observando elementos que contribuem
para estabelecer a comunicação contador/ouvinte: a voz, olhar, a expressão facial,
os gestos e a postura corporal
Antes de iniciar a leitura em voz alta para a classe, conte como você preparou essa
leitura. É importante falar do processo que antecede a leitura para os estudantes, que precisam aprender a se preparar para ler em público.

• Tentativa de compreensão das palavras desconhecidas pelo contexto.
• Consulta ao dicionário.
• Leitura para compreensão do texto.
• Leitura em voz alta, para treinar a entonação, com atenção à pontuação e pronúncia das palavras.
Importante também é apresentar-lhes situações para que possam ativar algumas
estratégias de leitura, como as de antecipação, já trabalhadas em outras atividades
dessa sequência, e que os ajudarão a construir o sentido do texto.
Em seguida, diga-lhes qual é o título da fábula que será trabalhada nesta atividade
e peça-lhes que imaginem quais serão os principais fatos que ocorrerão na história,
baseados nesse título.
Como sugestão, apresentamos a fábula O Lobo e o Cordeiro de La Fontaine, entretanto,
você pode utilizar outra que lhe seja mais acessível (que conste dos livros didáticos, do acervo da biblioteca da escola, ou outros).
Faça os seguintes questionamentos aos estudantes: quais são as características desses
animais na natureza? Como você imagina o encontro desses dois animais? Como
você supõe o desfecho da história?
Peça aos estudantes que escrevam suas respostas no caderno e proponha que alguns
leiam para a classe as hipóteses levantadas, enquanto os demais observam se as
respostas lidas têm características de fábula: se os animais apresentam comportamentos humanos, e se o desfecho pressupõe uma moral.
Professor(a), esta poderá ser uma intervenção sua junto àqueles estudantes que
ainda não avançaram o sufi ciente em relação aos elementos desse gênero textual.
Entregue uma cópia da fábula O Lobo e o Cordeiro para a classe e proponha uma
leitura silenciosa pelos estudantes para que conheçam a história. Será interessante
que, após esse momento, as dificuldades quanto ao signifi cado de palavras sejam anotadas no quadro-de-giz e, através da discussão com a classe, da inferência do sentido pelo contexto ou da pesquisa em dicionário, sejam esclarecidas.
Em seguida, proponha uma segunda leitura; sugira que cada estudante leia um
trecho em voz alta. À medida que a leitura se desenvolve, vá chamando a atenção
dos estudantes para as marcas da oralidade: gestos, expressões fisionômicas, ritmos,
entonação de voz – questione-os como estas aparecem no texto. Enfatize a entonação
de voz, pedindo-os para ler trechos do texto em que o efeito de sentido produzido pelo uso de pontuação sejam reconhecidos.
Converse com os alunos sobre o fato de que na linguagem escrita não contamos com os mesmos recursos da fala (pausa, entonação, silêncio etc.). Por isso, para ajudar a construir o sentido dos textos que escrevemos, utilizamos sinais de pontuação.
Sistematize no quadro-de-giz os sinais de pontuação como o travessão, dois pontos,
interrogação e os efeitos de sentido decorrentes do uso desses sinais e peça aos estudantes que registrem em seus cadernos.
Após o trabalho com a oralidade, proponha que os estudantes respondam a seguinte
pergunta no caderno:
• Esta fábula não traz uma moral no final.
• Qual poderia ser?
Em seguida, eles apresentam as respostas e você registre-as no quadro para que
escolham as mais adequadas para a fábula Atividades para sistematização dos conhecimentos

6ª Atividade: Um mundo de ideias
Número de aulas: 2 aulas
Expectativas de Ensino e aprendizagem
• Refletir sobre o emprego de substantivos e adjetivos nas fábulas.
• Criar moral para uma fábula.
• Refletir sobre o emprego de concordâncias verbal e nominal na produção de fábulas.
• Produzir uma fábula, considerando sua estrutura, os elementos, o leitor e a
finalidade,as características do texto e os espaços de circulação.

Depois que os alunos estiverem bastante familiarizados com o gênero, peça-lhes
que indiquem nomes de outros animais que poderiam também ser personagens de fábulas. À medida que eles forem sugerindo os nomes, vá registrando-os no quadrogiz.
Em seguida, peça-lhes que escolham dois animais da relação. Proponha-lhes uma
votação e selecione os dois mais votados.
Divida a classe em dois grupos para que levantem características que lembrem comportamentos humanos para os dois animais escolhidos. Direcione a discussão,
dizendo-lhes que os animais devem ser rivais, pois assim o universo de possibilidades
não fica restrito e a elaboração se torna mais fácil. Registre as características levantadas por eles no quadro e peça-lhes que faça o mesmo no caderno.
Em grupos menores, peça-lhes para criarem uma mensagem que, posteriormente, poderia se transformar em moral para uma fábula. Percorra os grupos, auxiliando-os nas suas dificuldades e orientando-os a serem originais e a não repetir as morais de fábulas já estudadas. Caso necessário, apresente-lhes alguns provérbios de conhecimento
popular que possam servir-lhes de modelo.
Depois de escolhidos os personagens e a moral da história, proponha que a classe
produza uma fábula coletivamente. Nesse momento, professor(a), é importante apresentar à classe a situação dessa produção: Que texto escreverão? Para quem escreverão? Que linguagem utilizarão? Onde esse texto poderá circular? É importante que os estudantes percebam que o mesmo gênero pode ter leitura muito diferente, dependendo de quem escreveu, onde e quando publicou e com que intenção.
Inicie essa produção ouvindo as propostas dos alunos e ajudando-os a transformar
as ideias apresentadas para a linguagem escrita. Assim, devem atentar-se para as normas de concordâncias verbal e nominal, evitar repetições excessivas etc. Vale ressaltar que você, professor(a), não é o autor do texto, mas também não é um mero “escriba” que se limita a transcrever apenas o que os alunos falam. Como mediador, é fundamental que você vá retomando os elementos próprios deste gênero, como causa, efeito (moral da história), personagens, cenário e suas características, ajudando-os, assim, a construir uma história coerente, coesa e atrativa para o leitor.
Professor(a), neste momento, observe não somente a participação da classe, mas
dos alunos, individualmente, incentivando os mais calados a se pronunciarem, problematizando algumas questões que os instiguem a opinar.

7ª Atividade: Nossas fábulas
Número de aulas: 1 aula
Expectativas de Ensino e aprendizagem
• Produzir uma fábula considerando seus elementos e características essenciais
• Utilizar nos textos construídos relações de causa e efeito.
Para a produção do texto individual, retome as características e elementos do gênero
estudado, também relembre os momentos de produção coletiva. Lembre-se de
que nem toda fábula traz a moral explícita no fi nal do texto: O lobo e o cordeiro é um exemplo. Nesses casos o leitor deve percebê-la, mesmo que implícita, durante a leitura.
Retome também as situações de produção, lembrando-lhes da importância da autoria e originalidade para que o seu texto atraia os leitores.

* Lembrar que Esopo era um escravo e contava oralmente suas histórias para o povo. Já La Fontaine escrevia para o público letrado das cortes francesas, que era muito pequeno. Millôr Fernandes escreve para mais leitores, pois mais pessoas podem ter acesso a seus textos, na escola ou em bibliotecas.
Na época em que Esopo e La Fontaine escreveram, os textos tinham um função educativa, moralizante e mesmo de crítica à sociedade. Já Millôr Fernandes usa o humor para falar criticamente de seu tempo.

No momento da produção, deixe a turma produzir sem muitas intervenções, circule
pela sala para observar quais são seus maiores desafios. Após a produção, faça observações individuais sobre as dificuldades específicas de cada um. E para as questões comuns à turma, faça uma discussão coletiva.

8ª Atividade: (Re) escrevendo
Número de aulas: 2 aulas
Expectativas de Ensino e aprendizagem
• Reescrever o texto visando assegurar clareza, coerência, coesão, ampliação das
ideias e a presença dos elementos característicos do gênero textual produzido

Professor(a), o momento de reescrita do texto produzido é muito importante, pois
permite que o aluno analise seu próprio material escrito e refaça-o adequando-o às
características do gênero estudado e também às normas da linguagem padrão.
Para tanto, sugerimos que você planeje esse momento com base nas orientações
das reescritas coletiva e individual incluídas neste caderno. Selecione os passos necessários ao gênero textual fábula e não se esqueça de que um bom planejamento é
fundamental para o sucesso da atividade. Bom trabalho!
É importante que você escolha um texto representativo dos problemas de escrita da
turma para a reescrita coletiva.

ANEXOS

A cigarra e as formigas
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar
suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado completamente
molhados. De repente aparece uma cigarra:
- Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada,
acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram:
- Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar
comida para o inverno?
- Para falar a verdade, não tive tempo – respondeu a cigarra. – Passei o verão cantando!
- Bom... Se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando? –
disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.
Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem.
(Fábulas de Esopo / Russell Ash e Bernard Higton. - Companhia das Letrinhas,1994)

A cigarra e a formiga (A formiga boa) - Monteiro Lobato
Houve uma jovem cigarra que tinha o costume de chiar ao pé do formigueiro. Só
parava quando cansadinha; e seu divertimento era observar as formigas na eterna
faina de abastecer as tulhas.
Mas o bom tempo afinal passou e vieram as chuvas, Os animais todos, arrepiados,
passavam o dia cochilando nas tocas. A pobre cigarra, sem abrigo em seu galhinho
seco e metida em grandes apuros, deliberou socorrer-se de alguém.
Manquitolando, com uma asa a arrastar, lá se dirigiu para o formigueiro. Bateu –
tique, tique, tique...
Aparece uma formiga friorenta, embrulhada num xalinho de paina.
- Que quer? – perguntou, examinando a triste mendiga suja de lama e a tossir.
- Venho em busca de agasalho. O mau tempo não cessa e eu...
A formiga olhou-a de alto a baixo.
- E que fez durante o bom tempo que não construiu a sua casa?
A pobre cigarra, toda tremendo, respondeu depois dum acesso de tosse.
- Eu cantava, bem sabe...
- Ah!... exclamou a formiga recordando-se. Era você então que cantava nessa árvore
enquanto nós labutávamos para encher as tulhas?
- Isso mesmo, era eu..
Pois entre, amiguinha! Nunca poderemos esquecer as boas horas que sua cantoria
nos proporcionou. Aquele chiado nos distraía e aliviava o trabalho. Dizíamos sempre:
que felicidade ter como vizinha tão gentil cantora! Entre, amiga, que aqui terá cama
e mesa durante todo o mau tempo.
A cigarra entrou, sarou da tosse e voltou a ser a alegre cantora dos dias de sol.
(Fonte: http://www.entrelinhas.unisinos.br)

A Raposa e as Uvas - Esopo
Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, penduradas nas
grades de uma viçosa videira, alguns cachos de Uvas negras e maduras.
Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios para pegá-las, mas como estavam
fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.
Por fim deu meia volta e foi embora, e consolando a si mesma, meio desapontada disse:
Olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio.
Moral: Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade.
(Fábulas Ilustradas: A Raposa e as Uvas - © Copyright 2000-2009 http://www.sitededicas.com.br)

O lobo e o cordeiro
Aquele verão estava muito quente e um lobo dirigiu-se a um riachinho, disposto a
refrescar-se um pouco. Quando se preparava pra mergulhar o focinho na água, ouviu
um leve rumor e viu a grama se mexendo. Ao olhar em direção ao barulho, avistou
logo adiante um cordeirinho, que bebia tranquilamente.
- Que sorte! – pensou o lobo. – Vim para beber água e encontro comida também...
Colocou um tom severo na voz e chamou:
- Ei, você aí!
- É comigo que o senhor está falando? – surpreendeu-se o cordeirinho. – Que deseja:
- O que é que eu desejo?! Ora, seu mal-educado! Não vê que, ao beber, você suja a
minha água? Nunca ninguém ensinou você a respeitar os mais velhos?
- Senhor...Como pode dizer isso? Olhe como eu bebo com a ponta da língua...
Além do mais, com sua licença, eu estou mais abaixo, e o senhor mais acima...A água
passa primeiro pelo senhor e só depois por mim. Não é possível que eu o incomode! –
respondeu o cordeirinho, com voz trêmula.
- Ora essa! Com a sua idade já quer me ensinar pra que lado corre a água?
- Não, de jeito nenhum, não é isso...Só queria que reparasse.
- Que reparar que nada! Você não me engana! Pensa que escapará, como no ano passado, quando andava por aí, falando mal da minha família? “Os lobos são assim,
os lobos são assado!” Você teve muita sorte por nunca termos nos encontrado, senão
eu já teria mostrado a você como são os lobos!
- Nem imagino quem lhe contou isso, senhor, mas é mentira. A prova é que, no ano
passado, eu ainda nem tinha nascido.
- Pois, se não foi você, foi seu pai! – rosnou o lobo, saltando em cima do pobre
inocente e devorando-o.
Moral: Quando uma pessoa está decidida a fazer o mal, qualquer razão lhe serve, inclusive uma mentira.
(Fábulas de Esopo / Adaptação de Regina Drummond. – São Paulo: Paulus,1996. – (Lendas e Contos))

FONTE:
http://www.educacao.go.gov.br/

LEM - INGLÊS/GÊNERO TEXTUAL: Bilhetes

EXPECTATIVAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM:
• Utilizar conhecimentos prévios para reconhecer o gênero discursivo bilhete.
• Escrever um exemplar do gênero na Língua Portuguesa.
• Definir o tipo de gênero e sua situação de produção (para quem escreve e com
que intenção).
• Ler e compreender textos utilizando-se de estratégias de leitura, de palavras cognatas e das estruturas gramaticais aprendidas.
• Aprender as estruturas linguísticas trabalhadas durante as etapas da sequência.
• Utilizar apropriadamente as estruturas linguísticas aprendidas para a produção
de textos do gênero em estudo.
• Produzir textos do gênero ‘bilhete’ levando em consideração suas características,
sua situação de produção e as estruturas linguísticas aprendidas.
• Reescrever o texto produzido visando a clareza e as características do gênero.
• Entender e ser entendido utilizando a Língua Inglesa.

CONTEÚDOS
• Leitura e compreensão de textos.
• Gênero textual: bilhete.
• Vocabulário: horas, lugares, datas.
• Escrita: produção de um exemplar do gênero discursivo bilhete.
• Aulas previstas: 07

O objetivo maior desta sequência é que os estudantes escrevam bilhetes para marcar
encontros com amigos ou amigas nos lugares frequentados por eles no município onde
moram. No entanto, esse gênero poderá ser usado durante todo o ano letivo com objetivos diferentes, tais como: expressar afetividade por alguém, fazer convites, deixar recados etc.
Sabemos que o bilhete é uma espécie de carta reduzida, portanto, possui uma narrativa
breve. A linguagem utilizada geralmente é informal e os objetivos expressos são claros. Por ser um gênero de correspondência, será preciso que você reveja ou trabalhe com números, datas, lugares, conforme relacionamos nos conteúdos. O importante é que nenhuma classe gramatical seja trabalha de forma estanque, desvinculada dos diversos textos orais e escritos.

DIAGNÓSTICOS DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS:
Atividade - O que é bilhete?
Número previsto de aula: 01
Expectativas de aprendizagem:
• Utilizar conhecimentos para reconhecer o gênero discursivo bilhete.
• Escrever um exemplar do gênero na língua portuguesa.

Professor (a),
A primeira atividade desta sequência, conforme o próprio nome sugere, é o diagnóstico
dos conhecimentos prévios dos estudantes acerca do gênero. Pretende-se observar
o quão familiarizados eles são com esse gênero discursivo e até mesmo quais
características do mesmo já conhecem.
Pergunte-lhes se costumam escrever ou receber bilhetes, para quem os escrevem
ou de quem os recebem, por que esse tipo de correspondência é tão utilizado, se costumam encaminhá-lo para pessoas que moram em outra cidade etc.
Em seguida, proponha que escrevam um bilhete, em Língua Portuguesa, marcando
um encontro com um de seus amigos(as) em uma lanchonete da cidade. Diga que os
colegas lerão os bilhetes que receberam, e que, portanto, ele deve ser claro e objetivo.
Ao terminarem de escrever, proponha que troquem os bilhetes uns com os outros.
Circule pela sala e leia alguns dos bilhetes que escreveram, assim você terá uma noção de que linguagem utilizaram, se dataram o bilhete e se colocaram o nome da pessoa para quem ele é endereçado. Após esse momento, peça para que observem se o bilhete que escreveram está de acordo com as perguntas que você irá fazer.

1. Vocês entenderam o bilhete escrito por seu colega?
2. Que tipo de linguagem utilizaram para escrever o bilhete: formal ou informal?
3. Você foi objetivo? Que informações continham no bilhete?
4. O local, a hora e a data do encontro fi caram claros? Você se lembrou de colocar
a data e o local em que o bilhete foi escrito?

Com a leitura que você fez de alguns bilhetes escritos por seus alunos e a socialização feita com base nas perguntas, os objetivos desta primeira atividade poderão ser alcançados. É importante que os alunos percebam que algumas informações são importantes para a compreensão de quem lê o bilhete. Essas mesmas informações são características peculiares desse gênero como o uso de linguagem simples e informal, o uso de datas, etc, portanto, deverão estar presentes nos textos escritos na Língua Inglesa.

AMPLIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS
Atividade 1. Leitura de um exemplar do gênero na Língua Inglesa
Número previsto de aulas: 01
Expectativas de aprendizagem:
• Definir o tipo de gênero e sua situação de produção (para quem escreve e com
que intenção).
• Ler e compreender textos utilizando-se de estratégias de leitura, de palavras cognatas e das estruturas gramaticais aprendidas.

Professor (a),
Devido à dificuldade de se conseguir exemplares autênticos de bilhetes – o que seria
o ideal – a equipe elaborou os três textos que serão trabalhados nas duas atividades
de ampliação. Eles se encontram em anexo, juntamente com outros exemplares que
retiramos de sites da internet, os quais você poderá utilizar caso queira que seus estudantes utilizem esse gênero para outras finalidades.

Ana,
Júlio’s birthday party will be at Badalação Snack Bar, at 5 P.M.
Wait for you there,

Meg.

O texto acima é um bilhete de Meg para Ana marcando um encontro na lanchonete
“Badalação” às 17 horas para comemorar o aniversário de Júlio. O objetivo da
atividade é que os estudantes reconheçam as características do gênero e leiam o texto
utilizando-se de estratégias como inferência, conhecimento de mundo e os conhecimentos na Língua Inglesa adquiridos até então.

Distribua cópias dos textos para os alunos e peça para que os leiam. Por mais
que seja um texto simples, achamos relevante que você faça perguntas que podem
auxiliar os estudantes a inferir significados durante a leitura do mesmo. Acreditamos
que ao ensinar nossos alunos (as) a utilizarem diferentes estratégias de leitura, esses poderão se tornar leitores mais competentes na Língua Inglesa, o que contribuirá imensamente para o processo de letramento que devem vivenciar na educação básica.
Assim questione:
1. É possível perceber que gênero discursivo é esse?
2. Em que data o bilhete foi escrito?
3. Quem escreveu o bilhete? Para quem ele é endereçado?
4. Há palavras que podem ser compreendidas? Se sim, circule-as.
5. O que a palavra “badalação” sugere?
6. Há algum horário especificado?
7. A palavra ‘birthday’ é familiar? Quando saudamos as pessoas dizendo ‘happy birthday’, o que estamos desejando?

Após a leitura, chame a atenção dos estudantes para as características do gênero
e seu uso social. Pergunte que tipo de linguagem foi utilizada pela autora. Pergunte
também sobre a narrativa (longa ou breve). Por ser um gênero de correspondência, é
usual datarmos o dia em que escrevemos o texto. Faça com que percebam a data como
um dos recursos próprios do bilhete, da carta, do e-mail etc.
Para finalizar, diga para anotarem em seus cadernos o que é um bilhete e para
quê é utilizado. Peça também que anotem o que caracteriza esse gênero discursivo:
linguagem informal, narrativa breve, uso de datas etc.

Atividade 2. Leitura de dois exemplares do gênero com foco na estrutura da língua
Número previsto de aulas: 01 ou 02
Expectativas de aprendizagem:
• Aprender as estruturas linguísticas.
• Entender e ser entendido utilizando a língua inglesa.

Goiania, May 4, 2009.
Meg,

Meet Carlos and me for lunch at Bom Gosto Restaurant, at noon.
Call me 7417 9600,

Ana.

Em um cartaz, escreva o texto acima sem as seguintes palavras: May 4 – lunch – at
– noon. Escreva-as em tarjas. Deixe espaço suficiente para que as tarjas caibam nos
espaços. Mostre o cartaz e as tarjas para os estudantes e peça para que indiquem quais palavras devem preencher as lacunas. Explique o signifi cado da palavra ‘lunch’ (almoçar) e da preposição ‘at’. Em seguida, peça que leiam o texto no cartazete novamente para verifi car se as escolhas feitas estão corretas.
Sugerimos que você leia o texto em voz alta para que os estudantes se apropriem
do som das palavras. Eles também podem ler o texto em voz alta desde que essa prática não sirva apenas para a correção dos equívocos fonéticos que podem cometer.
Em seguida, explique também o sentido do verbo meet (encontrar) e da expressão
let`s (vamos). Peça para que falem como poderíamos dizer: ‘encontre-me no clube’ ou
‘vamos nos encontrar no clube’ em Língua Inglesa. É importante que você retome o
bilhete trabalhado nesta atividade. Para isso, sugerimos mais uma vez que você utilize perguntas que os auxiliem a refl etir sobre o texto – a estrutura e as marcas linguísticas utilizadas, sua situação de produção, etc , para compreendê-lo melhor.

1. Qual era o objetivo de Ana ao escrever o bilhete para Meg?
2. Qual verbo demonstra que a intenção é a de marcar um encontro?
3. O local e hora do encontro estão especificados?
4. A preposição ‘at’ foi utilizada para especificar o quê?

Comente mais uma vez com os estudantes que essas são informações importantes
para a compreensão de quem lê o bilhete. Após esse comentário, incentive seus estudantes a pensarem nos locais que costumam frequentar ou nos locais mais interessantes na cidade para marcar um encontro com alguém. A medida que forem falando, registre as palavras no quadro em Língua Inglesa de modo que eles possam aprender o nome desses lugares na língua em estudo. Incentive-os também a falarem os nomes dos lugares utilizando a preposição ‘at’ (at the club, at the cinema, at the supermarket, etc).
Em seguida, distribua cópias do bilhete abaixo. O objetivo é que eles completem as
lacunas com as palavras que acharem mais apropriadas. O importante é perceber até
que ponto compreenderam e se conseguem utilizar o que foi trabalhado. O bilhete
original encontra-se nos anexos desta sequência, mas é fundamental que os estudantes
façam a atividade a partir de seus conhecimentos.

Activity – Complete with suitable words the blanks on the note bellow:

Alto Piquiri, ______________ , 2010.
__________,
Let`s ___________ at the _________
__________?.
Call me.
_________________

Dependendo do desempenho que tiverem, você poderá propor a próxima etapa,
que é produção de bilhetes em Língua Inglesa, para marcar encontro. Caso não tenham
um bom desempenho, sugerimos que você trabalhe com mais exemplares do gênero, utilizando-se de atividades diversificadas.

SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS
Atividade 1. Produção individual de um exemplar do gênero
Número previsto de aulas: 01
Expectativas de aprendizagem:
• Utilizar apropriadamente as estruturas linguísticas aprendidas para a produção
de textos do gênero em estudo.
• Produzir textos do gênero bilhete levando em consideração suas características,
sua situação de produção e as estruturas linguísticas aprendidas.

Professor (a),
Sempre que se propõe a escrita de textos, seja na Língua Portuguesa ou em
uma língua estrangeira, deve-se considerar a situação de produção do gênero, suas
características e marcas linguísticas, além da estrutura da língua que se ensina. Um
outro fator importante é que a escrita fi nal seja publicada ou divulgada. Se os alunos produzirem textos de gêneros de correspondência, por exemplo, esses deverão ser encaminhados aos leitores. A escrita não deve ser utilizada apenas paras fi ns avaliativos.
Portanto, o primeiro passo é propor uma situação de produção. Peça para que os
estudantes convidem um colega da sala de aula para marcar um encontro envolvendo
alguma atividade que eles gostam de fazer ou que considerem interessante.
O convite não será feito oralmente, mas por meio de um bilhete que eles terão que
escrever observando o que foi aprendido nas últimas aulas. Sendo assim, diga para
comentarem o que é importante conter no bilhete, que tipo de linguagem se utiliza,
que verbo em Língua Inglesa corresponde ao verbo ‘encontrar’ na Língua Portuguesa,
etc. Oriente-os a consultarem os bilhetes lidos em sala de aula com a condição de que
o texto deles seja autêntico e não mera cópia dos que foram trabalhados.
Os bilhetes não deverão ser encaminhados sem que haja uma revisão e uma reescrita
dos mesmos. É preciso recolhê-los para verifi car como fi caram as produções.

Atividade 2. Reescrita dos textos produzidos Número previsto de aulas: 01
Expectativas de aprendizagem:
• Reescrever o texto produzido visando a clareza e as características do gênero.

Você poderá propor uma reescrita coletiva ou individual dos textos. A reescrita
individual deve ser feita observando as correções que você propuser, já a reescrita coletiva deve ser feita observando os passos explicitados no Box abaixo.

Para proceder uma reformulação de ordem geral, visando clareza:
- selecione, dentre os textos produzidos pelos estudantes, um que seja representativo dos problemas da classe (ou
seja, que apresente pelo menos um problema signifi cativo para a classe como um todo);
- coloque o autor do texto em lugar de destaque;
- copie na lousa o texto (ou traga o texto já copiado em papel pardo) corrigido em seus aspectos ortográficos;
- peça para que verifi quem se o texto contem as características do gênero, o objetivo do texto e as informações necessárias para a compreensão do leitor (local do encontro, data e hora);
- vá reescrevendo o texto no quadro com as alterações sugeridas;
- oriente os estudantes a comparar o texto original e o texto reescrito. Em seguida, eles deverão fazer o mesmo com o texto que escreveram.

► Após a reescrita dos textos, os estudantes poderão passá-los a limpo e encaminhar
para os colegas. Achamos importante que os colegas leiam o bilhete e os socializem.
Os alunos (as), em círculo, poderão dizer para quê foram convidados, se gostaram da
experiência e se gostariam de responder ao bilhete que receberam, escrevendo um
outro bilhete.
Você também poderá ensiná-los a agradecer o bilhete oralmente. É fundamental
manter um clima agradável em sala de aula. Os fatores afetivos são importantes para
garantir uma aprendizagem com qualidade, conforme afi rmam alguns pesquisadores
da área de educação.

REFERÊNCIAS
- Línguas estrangeiras e o ensino dos gêneros discursivos: referenciais para um trabalho com foco na função social da linguagem. In: Reorientação Curricular do 1º ao 9º ano. Currículo em Debate. Caderno 5. Expectativas de aprendizagem – convite à refl exão e à ação. Versão preliminar. Secretaria de Estado da Educação de Goiás. Goiânia, 2006.
- Sequências Didáticas – Convite à Refl exão e à Ação. Reorientação Curricular do 1º
ao 9º ano. Currículo em Debate. Caderno 6. Versão preliminar. Secretaria de Estado
da Educação de Goiás. Goiânia, 2009.
- http://www.educacao.go.gov.br/
- http://vi.sualize.us/tag/written/







sábado, 3 de julho de 2010