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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

" Quando a boca cala....o corpo fala"

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

E muitas vezes :

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas se aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

E as tuas dores caladas ? como elas falam no corpo ?

Mas cuidado....escolha o que falar, com quem, onde, quando e como !!!

Crianças é que contam tudo , para todos, a qualquer hora, de qualquer forma.

Passar relatório é ingenuidade.

Escolha alguém que possa organizar as idéias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria.

Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.

Como sempre, depende principalmente do nosso esforço pessoal fazer acontecer as mudanças na vida.

domingo, 29 de agosto de 2010

O NÓ

Em uma reunião de pais, numa escola de periferia, a diretora incentivava o apoio que os pais deveriam dar aos filhos. Ela lembrava também que os mesmos deveriam se fazer presentes para os filhos. Entendia que, embora soubesse que a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar as crianças e atendê-las.
A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, na sua maneira humilde, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois saía muito cedo para trabalhar e o garoto ainda estava dormindo, e ao voltar ele já havia se deitado, porque era muito tarde.

Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para poder prover o sustento da sua família. Porém, ele contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho, mas que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa, e, para que o filho soubesse de sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia, religiosamente, todas as noites, ao beijá-lo.

Quando este acordava e via o nó, sabia por intermédio dele que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o elo de comunicação entre ambos.

Mais surpresa ainda a diretora ficou ao constatar que o filho deste pai era um dos melhores alunos da sala.

Esta história nos faz refletir muitas e muitas maneiras de um pai se fazer presente, de se comunicar com o filho, e esse pai encontrou a maneira dele. E o mais importante: a criança percebeu isso.
Nós nos preocupamos com os nossos filhos, mas é importante que eles sintam, que saibam disso.
Devemos nos exercitar nessa comunicação e encontrar cada um a própria maneira de mostrar ao filho a sua presença.

E, você, já deu um nó no lençol do seu filho hoje?

Autor Desconhecido



FONTE:
www.mensagensepoemas.uol.com.br/

sábado, 28 de agosto de 2010

VISTA MINHA PELE

O curta metragem "Vista minha pele" criado pelo MEC a fim de abordar a questão do preconceito racial.
Nesta história invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique.
Maria é uma menina branca, pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa-de-estudo que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a hostilizam, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata que, por ter morado em países pobres, possui uma visão mais abrangente da realidade.

Palavras-chave: Preconceito Racial. Diferenças Sociais. Ambiente Escolar. Evasão Escolar. Estereótipos.







ATIVIDADES

* Após assitirem ao filme, o professor poderá solicitar que os alunos formem grupos e discutam os seguinte pontos:
- Refletir sobre o que significa ser branco(a) no Brasil?
- Qual a concepção que possuem do conceito de raça?
- Quais as cenas que mais sentiram incomodados? E por quê?
- Quais as evidências de desigualdades relativas Às diferenças étnico-raciais que já presenciaram no cotidiano escolar?
- Apontem algumas estratégias de combate a atitudes preconceituosas e discriminatórias no espaço escolar.

Um membro de cada grupo fará a socialização dos aspectos consensuais e/ou não consensuais das discussões.

* Intertextualidade: Músicas que podem ser comparadas ao filme assistido:
-Olhos coloridos (Sandra de Sá)
- Loirinha Bombril (Paralamas do Sucesso)
- Racismo é burrice (Gabriel, o pensador)

* Exposição de fotos: "PRETO NO BRANCO" (Legendas em Inglês)

* Produção textual sobre o tema abordado no filme.

* Pesquisa para posterior montagem de Painel de Personalidades Negras.

* Cartazes que reflitam realidades sociais relativas ao tema.

* "Oficinas de Costumes Africanos" - Penteado afro, confecção de bijuterias, roupas costumizadas, etc.

* Painel ilustrado: "Poetas Negros da Literatura Brasileira".

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Minha filha, minha princesinha...Nicole!


Parabéns minha filha, por mais esta data.
Parabéns pela beleza que você espalha por onde passa!

Parabéns pela doçura de seus gestos – pela ternura que sempre trás em suas palavras.

Parabéns minha filha por estar crescendo assim, tão cheia de vida, de alegria, enchendo nossos dias de uma paz verdadeira – a paz do amor.

Como mãe, me sinto orgulhosa por você ser esta criança cheia de amor e fé...e de ser minha companheira, minha amiga...amorosa...meiga...

Vá em frente. Continue firme na fé – estarei sempre aqui sendo a sua maior torcedora.

Filha, você é a nossa bonequinha, o nosso mimo, o nosso sonho; a nossa princesinha.
Espero que continue nos enchendo de orgulho.

Parabéns nesta data querida e que muitos e muitos anos você tenha pela frente para realizar os seus sonhos maiores.

Que Deus te abençõe...

Beijos e que todas as forças do Universo estejam com você - hoje e sempre.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Music: Three little birds (Bob Marley)


A letra da música é muito fácil:


Mas...peraí! Está faltando uma parte da tradução:

Pitch by my door step - Pousaram no degrau de minha porta
Singing sweet songs - cantando doces canções
of melodies pure and true - ______________
Saying "This is my message to you!" - _______

Este pequeno trecho, então, é a 1ª atividade: traduzir estes dois versos da música.
Caso você precise consultar um dicionário ( lembre-se que palavras como "melodies" e "pure" e até "message", são palavras transparentes, portanto, dispensam o uso de dicionário!)

Já a 2ª atividade, consiste em duas perguntas onde os alunos deverão dar respostas pessoais:

a) "This is my message to you". Qual foi a mensagem que a música passou para você?
b) Na sua opinião a letra da música tem a ver com a historinha no vídeo? Por que?

Ao ouvir a música "Three little birds" [Três passarinhos] eu pensei em pesquisar sobre algumas expressões comuns em inglês tendo como base a palavra "bird".

Para começar há um ditado bastante popular que diz assim "mais vale um passáro na mão do que dois voando". Em inglês, esse ditado é "a bird in the hand is worth two in the bush". A tradução literal não vai ficar igual à nossa expressão; porém a ideia é a mesma.

Ainda falando de ditados populares tem um que acho bem curioso. Em português dizemos "matar dois coelhos com uma cajadada só". Se você falar isso literalmente em inglês, é certeza que ninguém vai entender bem o que você pretende dizer. Isso porque para eles o ditado é "kill two birds with one stone". Por que será que os animais e a arma do crime nesses ditados mudam de uma língua para outra? Enfim, caso alguém tenha a resposta é só deixar um comentário aqui.

Você sabe que geralmente pessoas que se vestem, falam, pensam de modos idênticos andam sempre juntas. Isso é conhecido como "panelinha" ou "grupinho" em português. Em inglês, é "clique". No entanto, podemos resumir tudo dizendo "birds of a feather flock together", ou seja, pessoas que pensam igual, se vestem da mesma maneira, compartilham os mesmos desejos, intenções e comportamento estarão sempre juntas. Em português costumam interpretar essa expressão por "diga-me com quem tu andas, que te direi que você é".

Digamos agora que você tem um amigo que "eats like a bird" isso quer dizer que ele come muito pouco. Esse é sem dúvidas o tipo de amigo que você não convidará para ir a um rodízio de churrasco ou massas. O prejuízo ficará com você! O oposto de "eat like a bird" é "eat like a horse". Um amigo que "eats like a horse" é o amigo perfeito para levar a um rodízio, não é mesmo? Nesse caso o prejuízo será do dono do restaurante!

Uma expressão que acho uma gracinha é "the birds and the bees". Se você é pai ou mãe certamente terá de conversar com seus filhos sobre "the birds and bees" uma hora. Ou seja, chegará o momento que terá de falar sobre copulação e reprodução humana [= sexo e bebês]. Vai ter de falar sobre o segredo da vida!

A expressão "for the birds" significa "sem valor" ou "nada interessante". Isso quer dizer que posso descrever um objeto ou uma ideia como sendo "for the birds". Coisas que não devemos dar atenção, pois não merecem a nossa atenção.

Para encerrar tem também "the early bird catches the worm", "Deus ajuda quem cedo madruga". Se você é uma pessoa que adora acordar cedo e chega cedo ao trabalho poderá ser chamado em inglês de "early bird". Por falar nisso, are you an early bird?

FONTE:
www.youtube.com.br
http://profjaime2.blogspot.com/
http://denilsodelima.blogspot.com/

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Nem tudo é o que parece

Lilian Wite Fibe

Pregando a Briba

SBT - Casos de Familia (Amigas inimigas)

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

BULLYING - II (Proposta de Atividade-Língua Portuguesa)

Primeiramente, acho conveniente fazer uma introdução do assunto que será tema de discussão, neste caso, Bullying.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Como verbo, quer dizer ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, intimidar, maltratar. O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega. Ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes, Dan Olweus descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, bullying era um mal a combater.
Ainda não existe termo equivalente em português, mas alguns psicólogos e estudiosos do assunto o denominam “violência moral”, “vitimização” ou “maus tratos entre pares”, uma vez que se trata de um fenômeno de grupo em que a agressão acontece entre iguais – no caso, estudantes. Como é um assunto examinado criteriosamente há pouco tempo, cada país ainda precisa encontrar um vocábulo ou uma expressão, em sua própria língua, que tenha esse significado tão amplo.
Os vídeos abaixo apresentam de forma clara e objetiva o conceito e suas consequências.







Após a exibição dos vídeos, inicia-se a discussão sobre o tema, dando oportunidades para que os alunos apresentem e troquem impressões e também façam inferências sobre o assunto.

Neste momento, o professor terá a oportunidade de perguntar se algum deles já foi alvo de implicâncias e perseguições de colegas na escola. Questionar: Se houve algum tipo de agressão física ou as ações se deram mais no campo moral, com a escolha de apelidos politicamente incorretos? Os jovens percebiam risadinhas, empurrões, fofocas ou a propagação de termos pejorativos como bola, rolha de poço, baleia, nerd, quatro-olhos etc.? Quem já recebeu mensagens difamatórias ou ameaçadoras no celular, no Orkut ou nos blogs pessoais? Provavelmente muitos dirão que já testemunharam "brincadeirinhas" do gênero, mas dificilmente admitirão que já as promoveram.

Chame a atenção dos jovens para o fato de que o bullying, às vezes considerado normal por algumas pessoas, está longe de ser inocente. Apesar de configurar prática comum entre crianças e adolescentes de países diferentes e fazer parte do cotidiano escolar em todas as épocas, deve ser constantemente evitado e combatido. Ressalte que uma das maiores preocupações dos estudiosos do assunto são os efeitos psicológicos que as agressões podem produzir nas vítimas.

Destaque os sinais apresentados por aqueles que são alvos da “brincadeira sem graça”. Lembre que daí podem advir problemas como depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, isolamento, fobias, evasão escolar, atitudes de autoflagelação e até suicídio.

ATIVIDADES:
- Pedir para que todos pensem numa possível tradução da palavra para o nosso idioma.

- Proponha que os alunos colham depoimentos, de pais, tios, avós e outras pessoas de diferentes faixas etárias sobre as dificuldades de relacionamento que experimentaram durante o tempo de escola. Quais eram os apelidos mais comuns naquela época? Alguém foi às “vias de fato” com os colegas que criavam e apontavam defeitos nos outros? Certamente a garotada vai identificar casos diversos de pessoas que sofreram intimidações e agressões no passado.
É importante que os depoentes contem de forma franca o que viveram e expliquem como superaram suas dores.
Posteriormente, os alunos poderão expor os dados que coletaram. Analisando cada relato, tendo assim, a oportunidade de se identificar com os entrevistados e também de se colocar no lugar de quem é perseguido, achacado, discriminado, humilhado e ridicularizado ainda hoje.
Depois peça que, divididos em pequenos grupos, aprofundem a questão e elaborem uma lista de ações para evitar o bullying na escola.
As sugestões de cada equipe serão organizadas e apresentadas por meio de um grande painel para todo o colégio.
Por fim, oriente a execução de textos dissertativos individuais sobre o fenômeno.



FONTES:
http://revistaescola.abril.com.br/
http://www.youtube.com.br

BULLYING - I

Pesquisa realizada em 2008 em seis estados brasileiros apontou que 70% de 12 mil alunos consultados afirmaram ter sido vítimas de violência escolar. Entre as formas mais comuns, está o bullying, comportamento que inclui atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro. O termo em inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".

Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.

Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.

O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.

Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.

O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.

Como inibir o bullying

- Para um ambiente saudável na escola, é fundamental:

- Esclarecer o que é bullying.

-Avisar que a prática não é tolerada.

- Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões.

- Estimular os estudantes a informar os casos.

- Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema.

- Identificar possíveis agressores e vítimas.

- Acompanhar o desenvolvimento de cada um.

- Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar.

- Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos.

- Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica de bullying.

- Prestar atenção nos mais tímidos e calados. Geralmente as vítimas se retraem.


FONTE:
http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml
Abrapia

domingo, 8 de agosto de 2010

Dia dos Pais


Hoje é dia dos pais...
Para mim este dia é para comemorar com o pai dos meus filhos e também para me lembrar do meu pai, que já não está mais entre nós.
Meu pai era um homem bravo, sério, sistemático, um típico nordestino de Pernambuco que migrou para o Paraná em busca de uma vida melhor.
Lembranças dele tenho poucas, pois meus pais se separaram eu tinha apenas 10 anos e minha irmã 2 aninhos (ela então, quase nem se lembra dele).
Foi um bom pai, à sua maneira...
Mas, quis o destino ou sei lá o que, que ele tivesse apenas uma passagem aqui, e veio a falecer aos 47 anos de idade, em 09 de maio de 1997.
TRISTEZA e DOR...

Mas... desde que meus pais se separaram, minha mãe se transformou...
Virou uma guerreira, uma leoa, uma heroína, um "pai"...

Minha mãe também se foi cedo, aos 56 anos, em 10 de junho de 2008, cedo demais...
TRISTEZA, DOR, SAUDADE, DOR, DOR, SAUDADE...

Hoje, agradeço meu pai por ter escolhido esta mulher tão maravilhosa para ser minha mãe.
E obrigado mãe por ter sido um "pãe" excelente!!!

Peço à Deus em minhas orações que os tenha acolhido..







Canteiros - (Fagner)sobre poema de Cecília Meireles

Quando penso em você
Fecho os olhos de saudade
Tenho tido muita coisa
Menos a felicidade
Correm os meus dedos longos
Em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego
Já me dá contentamento
Pode ser até manhã
Sendo claro, feito o dia
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria

Eu só queria ter do mato
Um gosto de framboesa
Pra correr entre os canteiros
E esconder minha tristeza
E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza ...
E deixemos de coisa, cuidemos da vida
Senão chega a morte
Ou coisa parecida
E nos arrasta moço
Sem ter visto a vida
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
São as águas de março fechando o verão
É promessa de vida em nosso coração.